Quantos de nós ainda não sabe o que fazer da vida?
Quantos jovens vão acabar o 9º ano e não sabem o que seguir nos estudos?
Quantos jovens adultos vão acabar o 12º ano e ainda não sabem o que querem ser quando forem grandes?
Quantos adultos são infelizes por não trabalharem no que realmente gostavam de fazer?
Está a escola a preparar os nossos filhos da melhor forma possível?
Está o estado interessado em que os nossos filhos tenham sucesso?
Estas respostas só você pode dar. Mas, depois de eu as responder, resolvi compilar este livro com a informação recolhida aqui e ali e com o que compreendi dela.
O mundo está cheio de ideias pré-concebidas, as pessoas transmitem maus costumes, mesmo sem saberem porque o fazem. Pais e professores passam conceitos e valores dos quais não sabem o seu total significado.
Esta é a razão porque a melhor altura para aprender sobre negócios e dinheiro é quando ainda não estamos muito doutrinados pelo sistema. A vantagem que temos em relação aos nossos antepassados, é termos a informação disponível na ponta de um dedo. Isso fácilmente se torna numa desvantagem, para quem não quer ser escravizado por um sistema implacável de marcas, preconceitos e exploração mental e fisica.
Cedo temos que nos antecipar na educação dos nossos filhos, para lhes passar os valores que achamos corretos, caso estes não coincidirem com o sistema em que vivemos.
Quando digo cedo, é muito cedo. Antes dos programas infantis, que servem para vendas de artigos ou serviços, ou de determinados alimentos, que de saudáveis têm pouco.
Não é, nem será fácil quando se vive nos grandes centros, porque o tempo que temos disponível com os nossos filhos é ridiculo, comparado com o tempo que somos obrigados a trabalhar para pagar contas que não sabemos porque as temos.
Mas o segredo estará no equilibrio que temos que achar para dar uma hipotese às nossas crianças.
Quem me dera que os meus avós tivessem lido um livro assim quando eram novos.